terça-feira, 23 de janeiro de 2024

BARBOSA 1971: A GLÓRIA NO PASSADO

Na história das peladas quem vai para o “goal” é sempre o pior do grupo. Entretanto, isso não acontecia com Barbosa, que sempre queria ser o goleiro: — A turma não deixava, pois eu tinha um chute muito forte e era preciso alguém assim lá na frente para decidir. Mas jogar na linha não interessava a Barbosa e chegava a impor: “de goleiro ou não jogo”- Por fim, todos concordaram que ele tinha que ser mesmo arqueiro e o Brasil ganhou um dos maiores jogadores na posição: — Foram 22 anos de atividade, começando em 40 em São Paulo e terminando em 62, no Rio. Isso, oficialmente, pois ainda continuo nas minhas peladinhas. Barbosa é um homem feliz e contando os seus títulos passa horas e sempre com boas histórias: — Consegui os títulos de campeão carioca, brasileiro e sul americano. só faltou mesmo o mundial. A maior alegria de Barbosa foi a conquista do torneio dos campeões em 1948: — O Vasco era uma máquina. Em São Januário, Barbosa foi campeão em 45, 47, 49, 52 e 58, contando ainda o bicampeonato de aspirantes de 60/61. O maior goleiro do Vasco de todos os tempos não temia adversários: — Todos querem ganhar o Vasco, e minha obrigação era evitar que isso acontecesse. Fonte: Revista Placar Edição Especial 1971

domingo, 21 de janeiro de 2024

VASCO 1977: VASCÃO CAMPEÃO

Em 1977, o zero a zero mais festivo do Maracanã. Um novo time estava crescendo. Dirceu, Orlando, Geraldo, Abel e depois Wilsinho reforçavam um time que já era de respeito. E, em 1977, o Vasco saiu esmagando, tornando-se logo bicampeão da Taça Guanabara. Aí, iniciou uma excursão cansativa e, na volta, não faltou quem garantisse que o gás ia acabar. Acabou? Não. O Vasco voltou foi correndo o dobro, jogando fino— não perdeu mais um jogo, não tomou mais gol. E, na final com o Flamengo, se não houve a sonhada explosão da artilharia, houve a confirmação de uma superioridade. Foi zero a zero— o mais carnavalesco zero a zero da história do time, da história do Maraca. Fonte: revista placar 1979