sexta-feira, 28 de abril de 2023

FORÇA JOVEM 2023: CONFRATERNIZAÇÃO DOS ANTIGOS DA FORÇA JOVEM, MANCHA VERDE E TUP

No dia 24 de Abril, em São Januário aconteceu uma confraternização com a Velha Guarda da Mancha Verde e TUP, antes do jogo no Maracanã entre Vasco x Palmeiras.

“Foi mais um dia histórico da nossa União, Vasco & Palmeiras.

Uma Verdadeira União Eterna, Que levaremos pra VIDA Toda, Nossos Amigos, Irmãos, Palmeirenses, da Mancha Verde, TUP, (Antigos), foi um Dia especial de Reencontros, Confraternização e homenagens,

Valeu Meus Irmãos, estamos juntos sempre.

Obrigado a todos que estiveram na Confraternização.

 

Amizade nem mesmo a força do tempo irá destruir.

Nossa união vem do passado foi Deus que consagrou.

#Somos #família #irmandade #FJV#MV💢🇳🇬 👊🏾” Disse Délcio Índio um dos organizadores.da confraternização.

Força Jovem Confraternização FJV e MV 2023

Força Jovem Confraternização FJV e MV 2023

Força Jovem Confraternização FJV e MV 2023

Força Jovem Confraternização FJV e MV 2023

Força Jovem Confraternização FJV e MV 2023


ASTOVAS 2013: ASTOVAS DIVULGA MANIFESTO: 'A TORCIDA DO VASCO NÃO ABRE MÃO DO MARACANÃ'

 MANIFESTO DAS TORCIDAS DO VASCO


Rio de Janeiro, 24 de abril de 2023.

A história do Vasco nunca foi fácil e os vascaínos nunca esperaram que fosse. Há um orgulho especial em bater no peito e constatar que o que define o Club de Regatas Vasco da Gama são seus valores e sua história. E a marca que eles são capazes de deixar no mundo e na sociedade ao seu redor.

Foi assim há um século atrás na luta contra o racismo e o preconceito social, como é hoje na briga para que os vascaínos possam acompanhar seu time de coração no Maracanã, um equipamento público que pertence a todos os clubes do Rio e suas torcidas. Ontem, graças à intervenção da Justiça, 60 mil torcedores do Vasco foram autorizados a entrar no Maracanã para assistir a uma partida de seu time. Não era para ser assim. Infelizmente, a atual gestão provisória do Maracanã, comandada pelo rival, decidiu fazer do Maracanã um espaço para uso privativo de apenas dois clubes.

O Estádio Mário Filho é um patrimônio do futebol do Rio de Janeiro. Nosso Clube faz parte desta história e, por princípio, os vascaínos não aceitam que o estádio seja um equipamento de usufruto de apenas parte dos cariocas, representados por algumas instituições esportivas em detrimento de outras.

Nesta terça-feira (25/4/2023), termina a atual permissão precária do Maracanã, que foi renovada "emergencialmente" seis vezes seguidas, sem concorrência, com o mesmo permissionário. Os torcedores do Vasco apoiam o pleito do Clube de ter o direito de apresentar uma proposta ao Estado para assumir o próximo contrato provisório do Maracanã, enquanto a licitação pública não é realizada. Como no futebol, o vencedor deve ser definido numa disputa justa, e nunca por exclusão.

Por tudo isso, rogamos às autoridades que façam o que é certo. Que estabeleçam um processo simples e justo, com oportunidades iguais para todos os interessados na gestão provisória do Maracanã. Da nossa parte, apoiamos integralmente o compromisso do Vasco da Gama de garantir um Maracanã aberto a todos os clubes e suas torcidas, em igualdade de condições.

Abrir mão do Maracanã seria abrir mão de direitos de parte da população carioca. Seria abrir mão, portanto, de cidadania e de um Maracanã de todos.

Os vascaínos não abrem mão de seus princípios. A torcida do Vasco não abre mão do Maracanã.

Associação das Torcidas Organizadas do Vasco!

Fonte: Instagram ASTOVAS e NETVASCO

ASTOVAS 2023


 

sábado, 15 de abril de 2023

FORÇA JOVEM 1990: FOTOS DÉCADA DE 1990

 Homenagem aos amigos, Nova, Marcelo He-Man e Metralha.

Força Jovem década de 1990

Força Jovem década de 1990

Força Jovem década de 1990

Força Jovem década de 1990

sábado, 8 de abril de 2023

FORÇA JOVEM 1989: TORCEDORES COMEMORAM O TÍTULO NA CANDELÁRIA

Os torcedores do Vasco continuam a comemorar a conquista do título. Desta vez foi a Torcida Força Jovem, que fez uma manifestação atrás da igreja da Candelária, no Centro da cidade, com rojões, gritos de campeão e bandeiras. Eram vários vascaínos empolgados. Fizeram a festa, que será estendida até hoje em São Januário. Os integrantes da Torcida pretendiam atravessar a Avenida Rio Branco até a Cinelândia.

Eles penduraram a bandeira do Pereira Passos, e gritavam Campeão. Esperaram o sinal de trânsito fechar e corriam entre os carros agitando as bandeiras recebendo o incentivo dos motoristas. A Torcida Força Jovem do Vasco existe desde de 1970 e sempre faz esse tipo de manifestação quando o clube conquista um campeonato. Seus integrantes afirmam que é a maior Torcida Organizada do clube, contando com 11 mil componentes.

No dia da decisão contra o São Paulo eles alugaram 41 ônibus (na verdade foram mais de 160 ônibus só da Força Jovem) e dizem que foram a única Torcida carioca que conseguiu invadir o Morumbi;

Fonte: Jornal dos Sports 1989

Força Jovem Jornal dos Sports 1989

Força Jovem Jornal dos Sports 1989




sábado, 1 de abril de 2023

FORÇA JOVEM 2022: DAS AMIZADES ENTRE TORCEDORES À FORMAÇÃO DAS ALIANÇAS: O PROTAGONISMO DAS TORCIDAS ORGANIZADAS

Essa força que os torcedores apresentavam se consolidava com a formação das alianças entre as torcidas organizadas que surgiam, sobretudo na década de 1980, fundamentalmente, incentivadas pela, inicialmente, simbólica aliança entre os torcedores do Flamengo e do Corinthians.

No dia 04 de maio de 1980, pelo campeonato brasileiro de futebol, haveria rodada dupla no Estádio do Maracanã. Na partida preliminar jogariam as equipes do Flamengo e do Bangu. Em seguida, era a vez de entrarem em campo as equipes do Vasco da Gama e do Corinthians. Além do retorno triunfante de Roberto Dinamite, no qual marcou os cinco gols da vitória do clube carioca por 5 a 2 sobre os paulistas, foi justamente nessa partida que o então presidente do clube carioca Marcio Braga promoveria a formação da FLA-FIEL.

 Esse incipiente relacionamento, conforme destacado pelo Jornal do Brasil de 1980, entre os torcedores do Flamengo e do Corinthians se configura como o pontapé inicial desse movimento inicial de alianças entre torcidas organizadas. Esse contexto é corroborado pelo Marcos Vieira dos Santos o “Marcão”, ex – integrante da Mancha Alviverde e também da TUP – importantes torcidas do Palmeiras –, e que viveu esse período.

“E aí começou a amizade entre Corinthians e Flamengo. Aliança Corinthians e Flamengo. Aliança forte! Um vinha na sede do outro. Corinthians ia no Rio. Tinha briga Palmeiras e Flamengo aqui em São Paulo e tinha cara do Corinthians no meio. Em 1979, teve um jogo no Maracanã, Palmeiras e Flamengo. A briga com o Flamengo começou mais ou menos aí. O Palmeiras ganhou de 4 a 1 do Flamengo com um time de moleque, no final de 1979. Em 1980, já acabou o campeonato e começou outro campeonato que a Globo começou a transmitir partida e começou com esse negócio de Fla-Fiel.

Em 1979, não tinha briga com o Flamengo. Chegamos no Maracanã cedo. Os caras do Flamengo colocaram a gente para dentro. Colocamos faixa, bandeira e tudo. Faltava meia hora para começar o jogo, o pessoal da TOV do Vasco apareceu com bandeira no Maracanã. Os caras do Flamengo vieram e falaram que nós estávamos lá o dia inteiro e tal...tira esses caras daí. Nós falamos que não ia tirar não. Nós não temos nada a ver com a briga de vocês com o Vasco aí. O Palmeiras ganhou de 4 a 1 e na hora da saída, foi a maior caravana que a torcida do Palmeiras já fez até hoje. Na hora da saída, os ônibus estavam parados lá fora e vários ônibus nossos foram apedrejados. Aí veio 1980 e o Corinthians começou com a amizade com o Flamengo e nessa aí a torcida do Palmeiras começou amizade com o Vasco. Com a TOV, com a Força Jovem ainda pequena” [Marcos, Mancha Verde].

Tal como relatado pelo entrevistado, em função dessa aliança entre o rubro – negro carioca e o alvinegro paulista, inevitavelmente, os torcedores palmeirenses que nutriam um bom relacionamento com os flamenguistas, aproximam-se ainda mais dos torcedores vascaínos. Tal cenário se consolida com a aliança formada, especialmente, entre a Torcida Força Jovem do Vasco e a então Mancha Verde do Palmeiras. Sobre essa relação, os torcedores destacam duas versões.

A primeira versão apresenta um viés saudosista, remetendo a década de 1940, antes mesmo da existência desses dois agrupamentos. Sobre essa versão, o ex – presidente da Mancha Alviverde, Ricardo Raphael, destaca uma proximidade que precede o surgimento das torcidas organizadas.

“Palmeiras e Vasco tem torcidas aliadas antes mesmo de existir Mancha e a Força. Ouço falar que essa amizade vem desde a década de 1950, no qual elas já eram aliadas “[Ricardo Raphael, Mancha Verde].

Sobre essa relação, o Marcão acrescenta que esse vínculo advém da longínqua década de 1940.

“A amizade com o Vasco veio na época da guerra. Em 1940 o Brasil entrou na guerra contra o eixo. Alemanha, Japão e Itália. O Palmeiras era Palestra Itália na época e o São Paulo quis tomar o patrimônio do Palmeiras e um diretor do Vasco, Capitão Adalberto Mendes, ele vinha muito para São Paulo na época da guerra. Inclusive ele liberou São Januário para o exército fazer treinamento. Ele vinha muito para São Paulo e pegou amizade e amor pelo Palestra e na época da guerra o Palestra não foi tomado por causa dele. Ele entrou até fardado em uma final contra o São Paulo com a bandeira do Brasil. Naquela época não podia desfilar com a bandeira do Brasil sem ser cerimonia e ser nada e ele praticamente salvou o Palestra da extinção porque eles iam tomar o patrimônio do Palmeiras. Eles acabaram com o time de alemão que era dono do terreno do Canindé. Eles tomaram o patrimônio deles e foi assim a amizade. Dentro da sala de Troféu do Palmeiras tem uma bandeira do Vasco junto ao troféu de 1942 em homenagem a esse senhor, Capitão Adalberto Mendes. Então é uma amizade histórica que vem lá de trás. É muita coisa junta e quando se fala de Vasco lembra do 1948 Palmeiras e vice-versa. Você vai ao Rio de Janeiro para Palmeiras e Vasco é a mesma coisa de você está em casa. A único coisa ruim do Vasco é a cor, preta e branca, por que o nosso maior rival é preto e branco também. Mas depois a Mancha teve muita amizade com a torcida da Força Jovem também e a TUP na época era muita amiga da Torcida Jovem do Botafogo e também é muito amiga da Galoucura também. Infelizmente a TUP praticamente acabou, mas foi uma grande torcida que nós fizemos parte, depois nós fomos para a Mancha.” [Marcão, Mancha Verde].

Essa história apresentada pelos dois ex – membros da torcida organizada palmeirense, é retratada no próprio site do Palmeiras10.

Em 1942, o Brasil, sob o governo de Getúlio Vargas entraria na segunda guerra mundial, ao lado dos países Aliados – dentre eles, os Estados Unidos – contra os países do Eixo, formado por alemães, italianos e japoneses. Em função desse cenário, foi implementado pelo Estado Novo de Vargas a Campanha de Nacionalização. Elaborada para construir uma versão da identidade nacional brasileira, essa ação reprimia representações étnicas e culturais que não se enquadravam no perfil do considerado genuíno brasileiro. Sobre essa perspectiva, o Palestra Itália passaria por inúmeras dificuldades nesse período em razão da sua natureza italiana. Diante desse cenário, a instituição palestrina não teve outra opção, senão, mudar o seu nome para Sociedade Esportiva Palmeiras. E a mudança ocorreu dias antes da partida que seria jogada contra a equipe do São Paulo, considerado por muitos, como um dos principais responsáveis pela perseguição à equipe alviverde. O agora, Palmeiras precisaria de apenas uma vitória diante da equipe do Morumbi para sagrar-se campeão estadual. O jogo foi realizado no Estádio do Pacaembu sob um clima de muita tensão. No momento de entrada em campo é que, vem o ápice dessa história. Diante das vaias que se ensaiavam precedendo a entrada do time palmeirense, os jogadores surgiram no gramado do Estádio do Pacaembu com uma bandeira do Brasil, puxada pelo Capitão do Exército Brasileiro e vascaíno, Adalberto Mendes. A partida terminaria 3 a 1 para a equipe do Palmeiras. Essa partida ficou marcada na história do clube como a “Arrancada Heroica”. Justamente pela presença de um torcedor do Vasco na história do Palmeiras é que muitos atribuem essa longevidade da amizade entre os torcedores.

A segunda versão sobre esse forte vínculo entre palmeirenses e vascaínos remete à uma figura emblemática na história da Mancha Alviverde. Cléo Sóstenes Dantas da Silva, ou simplesmente Cléo. Foi presidente da Mancha entre os anos de 1987 e 1988. Sergipano e de família Vascaína, ele é apontado como um dos principais responsáveis pela manutenção dessa amizade, no caso, no âmbito das duas torcidas organizadas.

“A Mancha e a Força Jovem do Vasco começaram a amizade porque o Cléo gostava muito do Vasco. A família dele era sergipana e torcia pelo Vasco e pelo Palmeiras. E o Cléo iniciou o contato com a Força Jovem no começo dos anos 1980. A amizade foi aumentando. O pessoal vinha para São Paulo em churrasco ou jantares da torcida. O pessoal ia daqui para o Rio de Janeiro também. E tinha outra, naquela época anos 1980 e início dos anos 90, todo jogo em São Paulo o pessoal da Mancha ia no jogo do Vasco. Todo jogo do Palmeiras no Rio o pessoal do Vasco ia também. A gente estava sempre em contato. O Vasco ia jogar contra a Portuguesa a gente estava lá. O Palmeiras jogava contra o América lá em Caio Martins, o pessoal do Vasco estava lá. Aí foi fortalecendo a amizade “[Marcão, Mancha Verde].

“A respeito dos encontros da Força Jovem, quando nós íamos para São Paulo, quando íamos encontrar com o pessoal do Palmeiras, o pessoal da Mancha, o pessoal da TUP e o pessoal da Inferno Verde, a gente encontrava com eles lá no estádio do Parque Antártica – a galera não tinha sede e nem quadra – em dias de jogos nossos ou quando tinha uma final do Palmeiras e a galera ia daqui para São Paulo e nos encontrávamos na casa de amigos lá. Quando eles vinham aqui para o Rio de Janeiro, a gente encontrava com eles em São Januário. Fazíamos com eles churrascos. Tinha churrasco tanto em São Paulo quanto no Rio. Eles também vinham aqui para curtir uma final. Vasco e Flamengo ou Vasco e Fluminense. Jogo da Seleção Brasileira, o pessoal da mancha vinha com um ônibus, encontrávamos com eles em São Januário e íamos para o Maracanã” (Delcio Monteiro Índio, FJV].

Fonte: ALIANÇAS ENTRE TORCIDAS ORGANIZADAS: análise a partir da união estabelecida entre a Torcida Organizada Galoucura, a Mancha Alviverde e a Força Jovem, Adriano Lopes de Souza

Força Jovem e Mancha Verde Morumbi 1988

Força Jovem e Mancha Verde 2015

Força Jovem e Mancha Verde 2015

Força Jovem e Mancha Verde 2015