domingo, 17 de agosto de 2014

GUERREIROS DO ALMIRANTE 2014: MOVIMENTO QUE REVOLUCIONOU O JEITO DE TORCER NAS ARQUIBANCADAS CARIOCAS

Salve,
Com muita alegria escrevo a todos os Guerreiros, simpatizantes e amigos da Cruz de Malta sobre o movimento que revolucionou o jeito de torcer nas arquibancadas cariocas. Nada melhor do que lembrar, comemorando junto com os amigos na Saída 3 em São Januário. A Saída pode até mudar, mas continuaremos sendo sempre os Guerreiros da Saída 3. Como não poderia deixar de fazer, parabenizo o Movimento Guerreiros do Almirante (GDA) pelo seu oitavo ano de existência em especial a todos aqueles que de alguma forma ajudaram a GDA a ser o pulmão de São Januário.
E por que a GDA foi e continua sendo importante para o Vasco?
Sou suspeito pra falar, apaixonado pelo Vasco, torcedor de arquibancada, vi a GDA nascer, crescer e tomar corpo. Tive a honra de participar de momentos únicos da Torcida, apesar de apenas no terceiro ou quarto jogo entrar para a GDA. Talvez essa é uma das poucas coisas que me deixa ‘triste’, se é que podemos ficar triste, a outra é o fato de um dia já ter falado mal da GDA na comunidade do Vasco no Orkut.
Pra piorar discuti asperamente com um dos seus fundadores Yuri Kebian, mas fui salvo, tomei um antídoto da loucura, pedi perdão aos meus pecados e me tornei mais um ‘Psico’. 
Para entender isso, volto ainda mais o tempo.
Antes da GDA existir passávamos em um momento muito triste, parte da torcida do Vasco brigava entre si.
A maior Torcida do Vasco estava dividida, surgia a Ira Jovem, quase que no mesmo tempo, a Força Jovem estava separada por cordas em São Januário e pra piorar, o Vasco acabara de perder para o seu maior rival. Puta Merda! Frase que ficou muito conhecida na GDA depois de um vídeo no Youtube (Vasco x Juventude 2006). Como acreditar na criação de mais uma Torcida? Pois bem, de desacreditado, me tornei um membro e mais tarde uma das lideranças, de uma Torcida que tem características únicas.
A organização então não se fala, chegávamos 4 horas antes de começar o jogo, picotávamos papel picado até o dedo da mão criar bolha, quando não pegavam os papéis das ‘lotéricas’, criávamos músicas na hora, ensaiávamos e gritávamos muito, tudo isso dentro do bar rodeado de muita cerveja, alguns davam ‘PT’, outros fumavam charutos. Dizem que os charutos eram pegos da macumba, mas deixa isso para lá rs. 
Terminava o jogo e ficávamos no bar, alguns esticavam para a Lapa, outros já estavam no Orkut, para tratar da festa do próximo jogo.
Eram três a quatro dias de muita dor muscular e rouquidão quando não íamos para a Praia de Copacabana e jogávamos ainda o nosso futebol e voltávamos gritando para todo mundo ouvir que éramos Vasco da Gama.
A Torcida crescera como uma família, de colegas viramos irmãos e assim a GDA se encorpou.
Fizemos festas de todos os tipos, usamos sinalizadores, candelas, piscas, voltávamos cheios de queimaduras e blusas furadas, tacávamos bobinas e pegávamos escondidos nos supermercados, quando não com o dinheiro do caixinha da GDA e doações abertas na internet comprávamos.
Assim fizemos dois bandeirões, bandeiras, trapos, bandeirinhas, barras e tínhamos uma banda com um número de instrumento que impressionava. Caravanas para diversos lugares, foguetórios nos hotéis, enfim a GDA foi e continua sendo modelo para diversas barras do Brasil. 
Hoje vejo a GDA bem renovada, confesso que toda vez eu vou aos jogos, tomo um susto por não reconhecer a grande maioria, mas feliz em ver que o espírito de loucura contagia até hoje os novos membros. Como falava antigamente “A LOUCURA ESTÁ APENAS COMEÇANDO”. 
Avante Guerreiros, a nossa voz é a nossa arma. Que os nossos adversários Tremam, que a nossa bandeira seja carregada para todos os lados. Sejamos o modelo e a inspiração, o jogador mais importante do Vasco. 
Saudações Vascaínas
Att: Thiago Fernando “Fuzil”

Guerreiros do Almirante 8 anos 2014

Guerreiros do Almirante 8 anos 2014

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