Entre os participantes ativos
estavam Domingos Ramalho, Tião (Sebastião Gonçalves Carvalho), Zé Fonseca, Dulce Rosalina, Madame Bastos, Idalina David Barbosa,
Teresinha, Aida de Almeida, Marina, Hilda David Barbosa, Marlene, Conceição, Ermelinda e
Norma Uchoa, principalmente.
Aquela turma empurrara, tremendamente, o time, na vitória, por 2 x 1, sobre o Flamengo, na tarde do domingo 18 de Março de 1956, deixando o Treinador Martim Francisco deslumbrado com a força que saía das arquibancadas. Martim ainda era treinador do América, que levara ao título do terceiro turno do Campeonato Carioca, na véspera.
Aquela turma empurrara, tremendamente, o time, na vitória, por 2 x 1, sobre o Flamengo, na tarde do domingo 18 de Março de 1956, deixando o Treinador Martim Francisco deslumbrado com a força que saía das arquibancadas. Martim ainda era treinador do América, que levara ao título do terceiro turno do Campeonato Carioca, na véspera.
Como
andava brigado com o “Diabo” e já estava enfeitiçado pelo “Almirante”, no dia
seguinte, compareceu ao vestiário Vascaíno, após os 2 x 1 sobre os
rubro-negros – dois gols de Pinga.
Depois
do clássico, Erasmo Porto apresentou Dulce Rosalina a Martim Francisco.
Ele pediu-lhe: “Organizem a Torcida, que eu darei o Campeonato ao Vasco”.
Dois dias depois, ele mandava o “Diabo” para o inferno e seria anunciado como treinador da “Turma da Colina”, substituindo Flávio Costa.
Ele pediu-lhe: “Organizem a Torcida, que eu darei o Campeonato ao Vasco”.
Dois dias depois, ele mandava o “Diabo” para o inferno e seria anunciado como treinador da “Turma da Colina”, substituindo Flávio Costa.
Tão
empolgada quanto ele, a patota levou a sugestão a sério e, rapidamente, se
estruturou.
NOVA DIRETORIA
Presidente (Chefe): Dulce Rosalina
Tesoureiro: José Fonseca
Vice-Presidente:
Idalina David Barbosa
Diretora
Social: Madame Bastos
Ramalho
seguiu como uma espécie de maestro, mandando clarinadas em um canudo de mamona.
Do
lado da Diretoria, João Silva era um colaborador.
E,
assim, pelo incentivo do treinador, surgiu a primeira mulher brasileira chefiar
uma Torcida de Clube de futebol, Dulce Rosalina, até hoje considerada a
torcedora-símbolo do Vasco.
Antes
de Dulce, uma torcedora de nome Margarida Portugal Lourenço era quem liderava. Ela andava triste, pela perda do pai, e afastou-se do ofício.
Foi então que outros Torcedores-Símbolos, como Tião e Ramalho, e até o Presidente Vascaíno, Arthur Pires, convocaram Dulce para suceder a amiga tristonha.
Foi então que outros Torcedores-Símbolos, como Tião e Ramalho, e até o Presidente Vascaíno, Arthur Pires, convocaram Dulce para suceder a amiga tristonha.
Naquele
mesmo 1956, ela passou a dirigir a Torcida Organizada do Vasco.
Criou concurso
de baterias e lançamento de papel picado pelos Estádios à entrada do time no
gramado. Martim Francisco recebia aquilo como um grande incentivo à equipe, que
tinha no zagueiro e capitão Hideraldo Luiz Bellini o atleta
mais admirado pela galera.
“Foi
o ídolo que deixou mais saudade”, declarou Dulce à Revista do Esporte.