sábado, 27 de dezembro de 2014

VASCO 1949: VASCO 1 X 0 ARSENAL DE LONDRES SÃO JANUÁRIO

São Januário, 25 de Maio de 1949.
Renda: CR$ 1.146.500,00
Público: 45.000 pagantes (aproximadamente)
Árbitro: Cyril John Barrick
Auxiliares: Mário Vianna e Alberto da Gama Malcher
Gol: Nestor aos 33 minutos do 2º tempo.
VASCO: Barbosa, Augusto, Sampaio; Ely, Danilo, Jorge; Nestor, Maneca, Ademir, Ipojucan (Heleno 14\"/2ºT) e Tuta (Mário 14\"/2ºT). Técnico: Flavio Costa.
ARSENAL: Swindin, Barnes, Smith; Macaulay, Daniel (Fields 30\"/1ºT), Forbes; McPherson, Logie, Rooke, Lishman e Vallance. Técnico: Tom Whittaker.
Fonte: Netvasco

Vasco Revista da Semana 1949

Vasco Revista da Semana 1949

Vasco Revista da Semana 1949


sábado, 1 de novembro de 2014

GUERREIROS DO ALMIRANTE 2014: NUNCA VÃO ENTENDER ESSE AMOR

Parte dos cerca de oito mil torcedores presentes na Colina fazem parte da Torcida Guerreiros do Almirante, que fica em frente ao camarote destinado aos jornalistas. 
Durante os 90 minutos, eles cantaram e apoiaram o Gigante da Colina.
No fim, antes de deixar ao Estádio, estes mesmos torcedores cantaram “nunca vão entender esse amor”.
Realmente.. Só sendo louco, como eles mesmos se chamam, para entender essa paixão.

Guerreiros do Almirante 2014

Guerreiros do Almirante 2014

Guerreiros do Almirante 2014

terça-feira, 21 de outubro de 2014

FORÇA JOVEM 2001: VASCO X FLAMENGO BONDE DA FJV

Um grande bonde da FJV que veio de São Januário para incentivar o Vasco contra o Flamengo.

Força Jovem 2001

Força Jovem 2001

Força Jovem 2001

domingo, 19 de outubro de 2014

FORÇA JOVEM 2000: UH É CHOCOLATE VASCO 5 X 1 FLAMENGO

Final da Taça Guanabara de 2000, O Vasco aplica uma goleada histórica, Eurico prometeu distribuir muitos ovos de chocolate já que o jogo era num Domingo de Páscoa, sabendo que o Vasco ia dar um Chocolate no Flamengo. Gols: Romário (3), Felipe, Pedrinho.

Força Jovem Vasco 5 x 1 Flamengo 2000

Força Jovem Vasco 5 x 1 Flamengo 2000

Força Jovem Vasco 5 x 1 Flamengo 2000

Força Jovem Vasco 5 x 1 Flamengo 2000
Força Jovem Vasco 5 x 1 Flamengo 2000


domingo, 17 de agosto de 2014

GUERREIROS DO ALMIRANTE 2014: MOVIMENTO QUE REVOLUCIONOU O JEITO DE TORCER NAS ARQUIBANCADAS CARIOCAS

Salve,
Com muita alegria escrevo a todos os Guerreiros, simpatizantes e amigos da Cruz de Malta sobre o movimento que revolucionou o jeito de torcer nas arquibancadas cariocas. Nada melhor do que lembrar, comemorando junto com os amigos na Saída 3 em São Januário. A Saída pode até mudar, mas continuaremos sendo sempre os Guerreiros da Saída 3. Como não poderia deixar de fazer, parabenizo o Movimento Guerreiros do Almirante (GDA) pelo seu oitavo ano de existência em especial a todos aqueles que de alguma forma ajudaram a GDA a ser o pulmão de São Januário.
E por que a GDA foi e continua sendo importante para o Vasco?
Sou suspeito pra falar, apaixonado pelo Vasco, torcedor de arquibancada, vi a GDA nascer, crescer e tomar corpo. Tive a honra de participar de momentos únicos da Torcida, apesar de apenas no terceiro ou quarto jogo entrar para a GDA. Talvez essa é uma das poucas coisas que me deixa ‘triste’, se é que podemos ficar triste, a outra é o fato de um dia já ter falado mal da GDA na comunidade do Vasco no Orkut.
Pra piorar discuti asperamente com um dos seus fundadores Yuri Kebian, mas fui salvo, tomei um antídoto da loucura, pedi perdão aos meus pecados e me tornei mais um ‘Psico’. 
Para entender isso, volto ainda mais o tempo.
Antes da GDA existir passávamos em um momento muito triste, parte da torcida do Vasco brigava entre si.
A maior Torcida do Vasco estava dividida, surgia a Ira Jovem, quase que no mesmo tempo, a Força Jovem estava separada por cordas em São Januário e pra piorar, o Vasco acabara de perder para o seu maior rival. Puta Merda! Frase que ficou muito conhecida na GDA depois de um vídeo no Youtube (Vasco x Juventude 2006). Como acreditar na criação de mais uma Torcida? Pois bem, de desacreditado, me tornei um membro e mais tarde uma das lideranças, de uma Torcida que tem características únicas.
A organização então não se fala, chegávamos 4 horas antes de começar o jogo, picotávamos papel picado até o dedo da mão criar bolha, quando não pegavam os papéis das ‘lotéricas’, criávamos músicas na hora, ensaiávamos e gritávamos muito, tudo isso dentro do bar rodeado de muita cerveja, alguns davam ‘PT’, outros fumavam charutos. Dizem que os charutos eram pegos da macumba, mas deixa isso para lá rs. 
Terminava o jogo e ficávamos no bar, alguns esticavam para a Lapa, outros já estavam no Orkut, para tratar da festa do próximo jogo.
Eram três a quatro dias de muita dor muscular e rouquidão quando não íamos para a Praia de Copacabana e jogávamos ainda o nosso futebol e voltávamos gritando para todo mundo ouvir que éramos Vasco da Gama.
A Torcida crescera como uma família, de colegas viramos irmãos e assim a GDA se encorpou.
Fizemos festas de todos os tipos, usamos sinalizadores, candelas, piscas, voltávamos cheios de queimaduras e blusas furadas, tacávamos bobinas e pegávamos escondidos nos supermercados, quando não com o dinheiro do caixinha da GDA e doações abertas na internet comprávamos.
Assim fizemos dois bandeirões, bandeiras, trapos, bandeirinhas, barras e tínhamos uma banda com um número de instrumento que impressionava. Caravanas para diversos lugares, foguetórios nos hotéis, enfim a GDA foi e continua sendo modelo para diversas barras do Brasil. 
Hoje vejo a GDA bem renovada, confesso que toda vez eu vou aos jogos, tomo um susto por não reconhecer a grande maioria, mas feliz em ver que o espírito de loucura contagia até hoje os novos membros. Como falava antigamente “A LOUCURA ESTÁ APENAS COMEÇANDO”. 
Avante Guerreiros, a nossa voz é a nossa arma. Que os nossos adversários Tremam, que a nossa bandeira seja carregada para todos os lados. Sejamos o modelo e a inspiração, o jogador mais importante do Vasco. 
Saudações Vascaínas
Att: Thiago Fernando “Fuzil”

Guerreiros do Almirante 8 anos 2014

Guerreiros do Almirante 8 anos 2014

quinta-feira, 17 de julho de 2014

VASCO 1923: COMEÇA A RIVALIDADE ENTRE VASCO E FLAMENGO

O Vasco começou o Campeonato de 1923, ganhando de todos os rivais, isso estava incomodando os Clubes da elite, como um time que vinha de uma divisão inferior,  com jogadores negros, mulatos, analfabetos ganhava jogo após jogo.

FLAMENGO 1 X 3 VASCO
No primeiro jogo entre Flamengo x Vasco, vitória do Vasco por 3 x 1 no Campo do Flamengo na Rua Paysandu, no dia 29 de abril, a Torcida do Vasco fez um verdadeiro carnaval pelas ruas do Rio.
“ Os admiradores do Vasco da Gama, em número considerável, como toda gente sabe, fizeram uma alegre passeata de automóvel pela cidade e arrebaldes festejando a vitória que o primeiro team obteve contra o Flamengo. Até tarde da madrugada ouvia-se, de vez em quanto, o enthusiasmo e a alegria dos torcedores do Club vencedor. Na Sede do Vasco, em Santa Luzia, houve um animado reco-reco, sendo feita aos jogadores uma carinhosa manifestação. (Correio da Manhã 30 de Abril de 1923)”
A partir deste momento, os cariocas precisavam se acostumar com isso. Cada vitória do Vasco viria acompanhada de muita festa e diversão até altas horas da madrugada. Era o grito de uma Torcida mesclada de membros da colônia portuguesa e simpatizantes oriundos das camadas mais baixas da população brasileira, negros ou brancos, impressionados com as oportunidades que os homens portugueses abriam aos seus pares.
Ganhar do Vasco virou uma questão de honra.
“O Maior jogo da Cidade, o enorme interesse que despertou o importantíssimo encontro Flamengo x Vasco da Gama atingiu um ponto nunca alcançado no Brasil inteiro, desde que foi introduzido o football association. (Gazeta de Notícias 10 de Julho de 1923)
Não havia Estádio no Rio que abrigasse tantos Vascaínos.
Vasco e Flamengo eram os únicos em condições de ganhar o título daquele ano.
Tornou-se uma questão nacional derrotar o Vasco. O jacobismo no futebol, lançando o brasileiro contra o português, como escreveu Mário Filho.

VASCO 2 x 3 FLAMENGO
 O jogo do returno entre Vasco x Flamengo aconteceu no Estádio das Laranjeiras lotado com 25.000 pessoas com vitória do Flamengo por 3 x 2.
O jogo entre Vasco e Flamengo se deu com os torcedores do Flamengo com seus remos a postos para bater: “Os remadores segurando as pás de remo, ainda se contendo, a ordem era só meter pá de remo na cabeça de português depois que o jogo começasse.
“E era o da mistura que estava na frente do Campeonato, sem uma derrota. Tinha que perder, pelo menos uma vez de qualquer maneira. O Flamengo não se prepara durante a semana para outra coisa. Treinando todo dia, dormindo cedo, pondo a garage em pé de guerra.
Também quando o jogo começa o Flamengo tomou conta do campo, da arquibancada, da geral, de tudo. Flamengo um a zero, pás de remo embrulhadas em Jornal do Brasil batendo nas cabeças dos vascaínos, Flamengo dois a zero e novamente as pás de remo subindo e descendo. Quem era Vasco não tinha direito de abrir a boca....
O Flamengo deixara de ser um Clube, um time, era todos os Clubes, todos os times, o futebol brasileiro branquinho, de boa família. Tudo estava naqueles dois a zero, os pretos não tinham nem dado para a saída...
Foi começar o segundo tempo, gol do Vasco. E os vascaínos sem poder gritar gol. Um gritozinho, uma pá de remo na cabeça, Só se gritava Flamengo, o Flamengo acabou marcando mais um gol....”
O jogo cegou a ficar três a dois para o Flamengo e um gol suspeito não foi validado para o Vasco:
“Ai os vascaínos da geral, da arquibancada, não quiseram saber de mais nada, de pá de remo na cabeça, fosse o que fosse. Sururus explodiam, aqui e ali, como pipocas. Soldados corriam de sabre desembainhando, de um lado para o outro, a cavalaria invadiu o campo. Não adiantava brigar, o Flamengo tinha de vencer custasse o que custasse.
Depois do jogo dava pena olhar para o campo do Fluminense. O povo tinha quebrado as grades de ferro, a cavalaria tinha esburacado o gramado todo...”
O Vasco também fez sua represaria: “ A Sede do Flamengo apareceu pichada, de cima para baixo. Coisa de torcedores exaltados. Qual era o Clube que não tinha torcedores exaltados” (Mário Rodrigues Filho no livro O Negro no Futebol Brasileiro de 1964)
O futebol, um “turbilhão das emoções violentas”, unia a elite do Rio de Janeiro contra o time dos portugueses, o time do povo do Rio de Janeiro. A derrota do Vasco por 3 x 2 foi a vitória da elite, dos incluídos, cujos Clubes comemoraram a vitória, muito mais do que fosse um campeonato. Era necessário derrubar o time dos “pretos”, expressão de Mário Filho, colocá-los no seu devido lugar e mostrar que futebol para gente importante. Numa das partes do livro, ele dá uma ideia do que houve depois do jogo.
“Foi um carnaval. Mais de cem automóveis desfilaram pela cidade seguindo o itinerário da Praia do Flamengo, Glória, Largo da Lapa, para jogar bombas na Capela, Av. Mem de Sá, Rua Evaristo da Veiga, Av. Rio Branco, Rua Larga, Praça da República, Rua Visconde de Itaúna e Praça Onze, assim como para jogar bombas na Cervejaria Vitória, onde os Vascaínos gostavam de festejar seus triunfos.
A Cervejaria Vitória na Praça Onze, teve de fechar as pressas. As cabeças de negro, mosteiros, batiam nas portas de aço ricocheteando (....) O Cortejo continuou, durante toda a noite, o Flamengo festejou a vitória. E quando se ia desfazer o cortejo, alta madrugada, pendurou-se o tamanco de dois metros e meio na porta da Sede do Vasco, em Santa Luzia. Achou-se pouco. Comprou-se uma enorme coroa funerária no Mercado das Flores. A coroa ficou ao lado do tamanco, E, como se isso não bastasse, enfeitou-se a estátua de Pedro Álvares Cabral de tamancos e resteas de cebola.”
Fonte de pesquisa: 
Livro: O Negro no Futebol Brasileiro de Mário Rodrigues Filho de 1947 e depois com mais dois novos capítulos em 1964.
Tese: Revolução Vascaína: A profissionalização do futebol e a inserção sócio-econômica de negro e portugueses da cidade do Rio de Janeiro, de João Manoel Casquinha Malaia Santos. 
Tese: Torcida de Futebol, Adesão, Alienação e Violência de Roberto Momeiro Hryniewicz.

Vasco 3 x 1 Flamengo Revista Fon Fon 1923

Vasco Jornal O Paiz 1923

Vasco Jornal O Paiz 1923

Vasco Jornal O Paiz 1923

Vasco 2 x 3 Flamengo Revista Fon Fon 1923

Vasco Jornal O Globo 1970

Vasco Jornal O Globo 1996



segunda-feira, 19 de maio de 2014

VASCO 1898: FUNDAÇÃO DO VASCO DA GAMA

Na última década do século XIX, o esporte mais popular entre os jovens da Zona Sul do Rio de Janeiro era o Remo.
Diversos Clubes já haviam surgido reunindo rapazes da alta classe média e da aristocracia da época, todos brancos e bem educados. 
Para os moradores da Zona Portuária, do Centro e de São Cristóvão, que concentravam muitos imigrantes portugueses da baixa classe média, frequentar os Clubes da Zona Sul significa um longo e dispendioso deslocamento.
Decididos a fundar seu próprio Clube, os jovens Henrique, José Alexandre e Manuel mobilizam 62 interessados para uma reunião na tarde de 21 de Agosto de 1898, na Rua da Saúde, 293, sobrado.
Como o Clube precisava de dinheiro, elege-se Presidente o comerciante português Francisco Gonçalves do Couto Júnior, dono de várias casas de negócios.
Começava aí, aliás, uma tradição que se preservaria por muito tempo, a de ser o Vasco um Clube de gente simples comandado por grandes comerciantes atacadistas.
Com apenas dois meses de existência, o Vasco já reunia 250 sócios, alugara uma Sede na Saúde e mantinha uma escola de remo.
Logo depois, aderia à União Fluminense de Regatas, para participar das disputas. Contudo, surge a primeira cisão: as instalações náuticas do Vasco ficavam na Ilha das Moças, na Baía de Guanabara, um local que não passava de um verdadeiro lamaçal. Todos concordavam que o Clube deveria ir para outro lugar.
Uma parte desejava mudar-se para Botafogo, mas outra defendia a ida para o Passeio Público, que ficava na região central e era mais acessível aos sócios suburbanos... (Fonte: http://www.constelar.com.br)
.
 ASSEMBLÉIA GERAL A EFETUAR-SE
Convido os Srs sócios a reunirem-se em Assembléia Geral, domingo 28 do corrente, ao meio dia no Salão da Estudantina Arcas, a Rua de São Pedro nº 152, para posse de Diretoria e fins Sociais.
O 1º Secretário interino, Virgílio do Amaral. (Jornal Gazeta de Notícias 28 de Agosto de 1898)

A 28 do corrente foi provisoriamente instalada, a Rua da Saúde nº 127.
Um Club de Regatas com aquele título, ficando a sua Diretoria assim composta.
Presidente: Francisco Gonçalves do Couto Junior; Vice-Presidente: Henrique M. Ferreira Monteiro; 1º Secretário: Luíz Antônio Rodrigues; 2º dito: João Billiani Salgado; 1º Tesoureiro: Antônio Martins Ribeiro; 2º dito: Dr Henrique Lagden; Diretor de Regatas: João C. de Freitas e um conselho de cinco membros (Jornal do Brasil 29 de Agosto de 1898)

Sob a denominação de Vasco da Gama, foi fundado no Bairro da Saúde, nesta capital, um Club de Regatas que, pela organização que lhe deram os seus fundadores, trará para o Sport do Remo, valioso concurso para seu progredimento. (Jornal Mercúrio 29 de Agosto de 1898)

Ficou ante ontem definitivamente instalado mais um Club náutico, sob a denominação de Club de Regatas Vasco da Gama, sendo sua Sede provisória a Rua da Saúde nº 127... (Jornal A Cidade do Rio 30 de Agosto de 1898)

Esta fundada nesta capital mais um Club de Regatas, que vem engrossar as guapas fileiras do nobre Sport náutico fluminense, que tomou o título de Club de Regatas Vasco da Gama.
Presidente: Francisco Gonçalves do Couto Junior; Vice-Presidente: Henrique M. Ferreira Monteiro; 1º Secretário: Luíz Antônio Rodrigues; 2º dito: João Billiani Salgado; 1º Tesoureiro: Antônio Martins Ribeiro; 2º dito: Dr Henrique Lagden; Diretor de Regatas: João C. de Freitas. Conselho: José de Souza Rozas, Alberto Pinto Cardoso de Almeida, Manoel Teixeira de Souza Junior, José Alexandre Avelar Rodrigues e Luíz F. de Carvalho.
O Clube de Regatas Vasco da Gama possue pronta já para as lides do Sport náutico uma baleeira a 4 remos, em construção, uma baleeira a 10 remos de nome Vera Cruz, nos Estaleiros do Sr Pedro Massiere, uma a seis remos, no Estaleiro do Sr Herculano, duas a quatro remos, sendo uma de nome Vaidosa, nos do Sr Beilieni, e uma canoa a quatro remos, já pronta de nome Zoca, tendo o patrão e tripulantes desta última feito oferta da bandeira, mastro e estandarte do Club.
Informaram-nos que o Club não levou a efeito a compra das duas jangadas do Club do Boqueirão, que disse a Semana Sportiva estarem em trato para a novel e futurosa sociedade. (Jornal O Paiz 30 de Agosto de 1898)

O Club de Regatas Vasco da Gama, recentemente fundado, tem em construção em diversos Estaleiros desta capital as embarcações que formarão a sua esquadrilha. (Jornal Mercúrio 06 de Setembro de 1898)

Assembléia Geral
Convido todos os sócios a se reunirem sábado 10 do corrente, as 7 horas da noite, nesta Sede a Rua da Saúde nº 127, para discussão dos estatutos.
Capital Federal, 7 de Setembro de 1898
Luíz Antônio Rodrigues (1º Secretário) (Jornal O Paiz 08 de Setembro de 1898)

Vasco 1º Presidente Francisco Gonçalves do Couto Junior 1898

Vasco Jornal Gazeta de Notícias 1898

Vasco Jornal do Brasil 1898

Vasco Jornal Mercurio 1898

Vasco Jornal Cidade do Rio 1898

Vasco Jornal Gazeta de Notícias 1898

Vasco Jornal O Paiz 1898

Vasco Jornal Mercurio 1898

Vasco Jornal O Paiz 1898

Vasco Jornal Mercurio 1898

1ª SEDE DO VASCO RUA DA SAÚDE

1ª Sede do Vasco Rua da Saúde foto site semprevasco

1ª Sede do Vasco Rua da Saúde Site semprevasco

Vasco Revista do Vasco 1983

Vasco Revista do Vasco 1983


domingo, 23 de fevereiro de 2014

TOV, RENOVASCÃO E PEQUENOS VASCAÍNOS 1989: ROBERTO DINAMITE UM DIA DIFERENTE, UMA PAIXÃO IGUAL

Troféu, buquê de flores, tapinhas nas costas, muitos aplausos e uma camisa. 
Mais parecia a chegada a São Januário da nova atração Vascaína. Não era. 
O alvo das homenagens da Torcida do Vasco era o centroavante do time adversário, Roberto Dinamite, emprestado a Portuguesa de Despostos até 31 de Dezembro, mas com passe preso ao mesmo Vasco, até Fevereiro do ano que vem.
Maior artilheiro da história do Clube, Carlos Roberto de Oliveira, ainda Dinamite aos 35 anos, entrou em São Januário, pela primeira vez em dois meses, as 14hs. 
Não houve vaia, nem. Apenas uma confusão entre as equipes de reportagens das redes Globo e Manchete, na ânsia de entrevistar o autor de cinco gols pelo time paulista no Campeonato Brasileiro....
O centro das atenções mal teve tempo de se aquecer. Integrantes da Torcida Organizada do Vasco (TOV) puxaram-no para a beira do campo para que fosse saudado pela Torcida e deram lhe um troféu com esta inscrição:
“Ao maior ídolo, a maior expressão de carinho da Torcida do Vasco”.
Ganhou ainda uma camisa da facção Pequenos Vascaínos, um buquê de flores da Renovascão e capitão do time, ouviu uma gozação do juiz José de Assis Aragão, na hora do cara e coroa, diante de Zé do Carmo, “Você é mais velho e vou dar coroa pra você.”
E, com muito custo, falou desse dia diferente. 
“Nunca esperei passar por esta situação”. 
Pode não passar mais, admitiu ficar no time paulista, dependendo do que Vasco e Portuguesa acertarem.
Fonte: Jornal do Brasil 22 de Outubro de 1989

TOV, Pequenos Vascaínos e Renovascão Jornal do Brasil 1989

TOV, Pequenos Vascaínos e Renovascão Jornal do Brasil 1989