Entretanto, isso não acontecia com Barbosa, que sempre queria ser o goleiro:
— A turma não deixava, pois eu tinha um chute muito forte e era preciso alguém assim lá na frente para decidir.
Mas jogar na linha não interessava a Barbosa e chegava a impor: “de goleiro ou não jogo”- Por fim, todos concordaram que ele tinha que ser mesmo arqueiro e o Brasil ganhou um dos maiores jogadores na posição:
— Foram 22 anos de atividade, começando em 40 em São Paulo e terminando em 62, no Rio. Isso, oficialmente, pois ainda continuo nas minhas peladinhas.
Barbosa é um homem feliz e contando os seus títulos passa horas e sempre com boas histórias:
— Consegui os títulos de campeão carioca, brasileiro e sul americano. só faltou mesmo o mundial.
A maior alegria de Barbosa foi a conquista do torneio dos campeões em 1948:
— O Vasco era uma máquina.
Em São Januário, Barbosa foi campeão em 45, 47, 49, 52 e 58, contando ainda o bicampeonato de aspirantes de 60/61.
O maior goleiro do Vasco de todos os tempos não temia adversários:
— Todos querem ganhar o Vasco, e minha obrigação era evitar que isso acontecesse.
Fonte: Revista Placar Edição Especial 1971
terça-feira, 23 de janeiro de 2024
BARBOSA 1971: A GLÓRIA NO PASSADO
Na história das peladas quem vai para o “goal” é sempre o pior do grupo.
domingo, 21 de janeiro de 2024
VASCO 1977: VASCÃO CAMPEÃO
Em 1977, o zero a zero mais festivo do Maracanã.
Um novo time estava crescendo. Dirceu, Orlando, Geraldo, Abel e depois Wilsinho reforçavam um time que já era de respeito. E, em 1977, o Vasco saiu esmagando, tornando-se logo bicampeão da Taça Guanabara. Aí, iniciou uma excursão cansativa e, na volta, não faltou quem garantisse que o gás ia acabar. Acabou? Não. O Vasco voltou foi correndo o dobro, jogando fino— não perdeu mais um jogo, não tomou mais gol.
E, na final com o Flamengo, se não houve a sonhada explosão da artilharia, houve a confirmação de uma superioridade. Foi zero a zero— o mais carnavalesco zero a zero da história do time, da história do Maraca.
Fonte: revista placar 1979
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