Autor da CPI para investigar a Cidade da Música, o vereador Roberto Monteiro conta como começou a participar da Força Jovem Vasco; O parlamentar ainda revela como surgiu a ideia de criar as famílias, o que tornou a FJV na maior torcida organizada do país. Em entrevista exclusiva ao site da FJV, Roberto explica que, entre seus 34 projetos de lei, conseguiu aprovar a Lei do Dia do Vasco e dos Vascaínos, comemorado na data de fundação do clube (21 de agosto). Roberto diz que acompanhando o Vasco conheceu pessoas de todo o Brasil e, na Força, fez amizades para toda vida. Candidato a um novo mandato, Roberto explica, porque seguir na Câmara, trabalhando pelo povo carioca.
FJV: Quando entrou na torcida?
RM: Comecei a participar da Força Jovem, em 1985, com quatorze anos. Esta vontade surgiu naturalmente e crescia à medida que frequentava as arquibancadas de São Januário e do Maracanã. Naquela época, a Força já contava com toda uma história de amor ao Vasco da Gama, além de grandes vascaínos. Tudo isso era motivo de admiração e me motivou a participar da torcida e a ser mais um membro da Força Jovem para empurrar coletivamente o time às vitórias
FJV: Como foi seu envolvimento e quando começou a participar mais da torcida?
RM: Desde o início, participei ativamente. Logo entrei nas caravanas e viagens
para acompanhar o Vasco pelos quatro cantos do Brasil e pelo exterior. Onde o
Vasco jogasse, lá estava eu, junto da Força Jovem, para gritar e apoiar o time.
A minha juventude, que é uma época incrível para qualquer um, tornou-se ainda
mais feliz. Guardo momentos inesquecíveis, principalmente de 1989, com a
vitória sobre o Inter-RS, no Beira-Rio (2 a 0, gols de Bebeto), e depois com o
título brasileiro em pleno Morumbi diante do São Paulo (1 a 0, gol de Sorato).
A Força foi em peso, aquilo foi uma explosão só, de alegria. Não tem como
explicar.
FJV: Qual é o balanço da sua passagem pela FJV?
RM: Neste período repleto de experiências e histórias, pude conviver com
pessoas dos mais variados níveis sociais. Tenho colegas de todos os cantos do
Brasil por causa do Vasco. O saldo é positivo, pois fiz grandes amigos, que
resistem inclusive ao tempo e, certamente, são para toda vida.
FJV: Como surgiu a ideia de criar as famílias na Força?
RM: Basicamente pela vontade agregar mais pessoas à torcida, motivando os
bairros do Rio, além de outras cidades, a se organizarem melhor para torcer e
apoiar o Vasco. A escolha da palavra família teve como objetivo provocar o
sentimento de proximidade, companheirismo, camaradagem entre os membros da
Força. A criação das famílias aconteceu, no meu mandato de presidente da Força
(1989/91), e acredito que contribuíram para o fortalecimento do espírito de
união da torcida.
FJV: Como analisa a situação atual do campeonato brasileiro?
RM: É perigosa, mas pode ser revertida. O Vasco é o time da virada e vai provar
isso mais uma vez. Neste momento, mais do que nunca, o time vai precisar da sua
torcida, em especial, da energia Força Jovem.
Fonte: Site Oficial da Força Jovem 08 de outubro de 2008
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Força Jovem Roberto Monteiro 1992 |
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