terça-feira, 17 de abril de 2012

GUERREIROS DO ALMIRANTE 2008: AMOR CANTADO EM VERSO E PROSA

Por Luís Maurício Monteiro
Movimento Guerreiros do Almirante traduz seus sentimentos nas arquibancadas da Colina.
Se o Vasco vem carregando o estigma de vencer apenas em casa nesse Campeonato Brasileiro, e as vezes nem isso, nas dependências de São Januário existe a certeza de que a receita para o sucesso está na ponta da língua dos torcedores, os cânticos de incentivo que ecoam das arquibancadas da Colina. 
E entre essas músicas, esta uma que exalta o amor incondicional pela Cruz de Malta. 
Intitulada pela Torcida como “De todos os Amores”, a canção, que diz que o sentimento não pode parar, foi criada por Dudu Luz, 25 anos, um dos Fundadores do Movimento Guerreiros do Almirante, que tem como lema sempre apoiar a equipe.
O Guerreiros do Almirante, ou GDA, foi criado logo após a derrota do Vasco, para o arqui rival Flamengo na Decisão da Copa do Brasil de 2006. 
Inconformados como número inferior de torcedores Vascaínos presentes no Maracanã, um grupo de amigos que costumava se reunir na internet resolveu fundar uma Torcida para apoiar o Time de forma irrestrita. 
No entanto, os próprios integrantes garantem que a GDA não é uma Torcida Organizada como outra qualquer. 
Eles se rotulam como Movimento inspirados nas Torcidas dos Clubes Argentinos, as Barras Bravas e garantem que não pedem nada ao Clube, como ingressos ou dinheiro. Eles querem apenas torcer.
Autor de “De todos os amores”, Dudu Luz lembra a estréia da GDA em São Januário.
“Depois que o Vasco perdeu para o Flamengo na Copa do Brasil em 2006, resolvemos criar este Movimento. Alguns amigos já se conheciam, foram chamando outros conhecidos e assim foi aumentando a quantidade de integrantes. Logo depois já estávamos indo aos jogos. O primeiro foi contra o São Caetano, em 16 de Agosto no Brasileiro de 2006”, relembrou o estudante de Publicidade que, como bom autor, compôs a letra da música durante o banho.
“Essa foi uma das primeiras músicas que o Movimento começou a cantar. Estava no banheiro, tomando banho, e comecei a compor. Mostrei para o meu Irmão, e ele gostou. Depois levamos a letra para o pessoal, e todo mundo gostou. E o título da música surgiu com o tempo porque na verdade eu fiz a letra mas não dei um título”, explicou.
Apoio irrestrito.
E se as Torcidas Organizadas mais comuns apoiam quando o Time ganha e vaiam quando o Time perde, a GDA prefere caminhar no trajeto inverso. 
O incentivo é cotidiano. Vaias apenas em uma situação: se os jogadores não demonstrarem raça dentro das quatros linhas.
“Nós apoiamos sempre. Se os caras estiverem correndo, a gente vai incentivar. Mas se virmos que esta faltando garra e luta, ai podemos organizar algum protesto”, admite Dudu, garantindo que confia na redenção Cruzmaltina dentro do Brasileirão 2008 e em um futuro melhor para a administração do Presidente Roberto Dinamite.
“Confiamos nos jogadores. É um Time guerreiro, mas não tem investimento. Mas na minha visão particular acredito que o Dinamite vai conseguir montar um grande Time ano que vem”, desejou. Com Time bom ou não, o sentimento não pode parar!
Fonte: Jornal dos Sports 07 de Setembro de 2008  

Guerreiros do Almirante Jornal dos Sports 2008

Guerreiros do Almirante Jornal dos Sports 2008


segunda-feira, 16 de abril de 2012

GUERREIROS DO ALMIRANTE 2008: GDA TORCEDORES DO VASCO HOMENAGEIAM ÍDOLOS

Torcedores do Vasco homenageiam ídolos do Clube.
Se a Diretoria do Vasco fez questão de eternizar Romário com uma Estátua atrás de um dos gols de São Januário, os torcedores cruzmaltinos também encontraram uma forma de homenagear seus ídolos. 
No jogo contra o Duque de Caxias, no último sábado, o Movimento Guerreiros do Almirante exibiu três bandeiras na grade da arquibancada. 
O ex-zagueiro Mauro Galvão, com o dizer "Capitão da América", o ex-goleiro Barbosa e o atacante Edmundo foram os presenteados. 
- A intenção era fazer algo para o Edmundo quando ele acertou que voltaria ao Vasco. Depois, fiz as outras e o pessoal gostou. Temos que mostrar para todo mundo quem são nossos ídolos - revelou Marco Schroder, integrante da Guerreiros da Almirante e criador das bandeiras. 
Além dos três ídolos, o torcedor revelou que outros jogadores também serão homenageados. Já estão na lista para confecção as de Sorato, autor do gol do título do Campeonato Brasileiro de 1989, Acácio, goleiro da campanha no mesmo ano, Cocada, que deu o título carioca de 88, Geovani, craque da Colina na década de 80, e Bellini, ex-zagueiro vascaíno e capitão da Seleção no título Mundial de 1958. 
Definitivamente "eternizado" no coração dos Vascaínos, o ex-zagueiro Mauro Galvão, capitão da equipe campeã da Copa Libertadores em 1998, fez questão de agradecer aos torcedores: 
- Eu acho muito legal, um orgulho para mim. Eu sempre procurei dar o máximo nos clubes em que passei, mas no Vasco foi especial. Foram cinco anos de conquistas e vitórias. É difícil de apagar - confessa para depois completar - Essa homenagem é o reconhecimento do que eu fiz. Tenho tido manifestações muito bacanas do torcedor do Vasco. Espero que a torcida possa ser presenteada com títulos, como está acostumada - desejou revelando também que vira um autêntico torcedor quando assiste às partidas do Gigante da Colina. 

Fonte: Lancenet Março de 2008

Guerreiros do Almirante 2008

Guerreiros do Almirante 2008

Guerreiros do Almirante 2008

quinta-feira, 5 de abril de 2012

FORÇA JOVEM E RENOVASCÃO 1992: GRITO DE GUERRA SUBSTITUI OS SAMBAS ENREDOS

Nem mesmo a influência de sambistas Vascaínos do porte de Paulinho da Viola ou de um Martinho da Vila fazem com que os jovens torcedores do Vasco se interessem em resgatar o samba nos seus cântigos de arquibancada.
As Torcidas Organizadas do Vasco hoje em dia utilizam apenas gritos de guerra, esquecendo, além do samba, do próprio hino do Clube, raramente ouvido em São Januário.
Eu Sou da Força Jovem, o Bicho Vai Pegar, e Ninguém Vai Me Segurar....é o incentivo favorito dos Vascaínos.
O último samba que freqüentou as arquibancadas Vascaínas por mas de duas semanas foi o Bumbum Paticumbum Prugurundum da Império Serrano de 1982.
Mas nem sempre foi assim.
Até 15 anos atrás, os sambas e as marchinhas eram cantadas pelas Torcidas Organizadas, que também se preocupavam em torcer não em brigar e matar os adversários, Ely Mendes, ex Chefe da Força Jovem, não é mais Chefe de Torcida, mas continua a não perder um ensaio da Tradição.
Dulce Rosalina, a mais representativa torcedora do Vasco, comandou a TOV e a  Renovascão por mais de 30 anos, dá seu aval a separação do Samba e do Futebol.
“Samba é maravilhoso, mas quando acaba, o negócio tem que ser futebol. Hoje em dia não se fazem mais sambas bonitos como antes. Na minha Torcida eu me lembro que as músicas mais cantadas eram a marcha Se a Canoa não Virar e A Lenda da Mãe do Ouro, da Mangueira de 1974".
Fonte: Jornal do Brasil de 1992.

Força Jovem e Renovascão 1992


Força Jovem e Renovascão 1992 

Força Jovem e Renovascão 1992 


quarta-feira, 4 de abril de 2012

FORÇA JOVEM 1985: MATERIAL DA TORCIDA DO FLUMINENSE NA SALA DA FORÇA JOVEM

Vasco x Fluminense, Decisão da Taça Guanabara de 2012, encontro meu amigo Caico lá fora no Engenhão, papo vai, papo vem, começamos a relembrar nosso tempo antigo na Força Jovem, lembrando como esse Clássico na Década de 1980 não tinha a rivalidade que tem hoje.
Caico estava falando que a Torcida do Fluminense, algumas vezes guardou o material na Sala da Torcida no Maracanã, a Sala deles ficava no mesmo lado da Torcida do Flamengo, e quando tinha jogo entre eles, para evitar certos problemas eles deixavam o material na nossa Sala.
“Já cheguei no Maraca e o material da Torcida do Fluminense na nossa Sala e nós todos em sinal de respeito nem chegamos perto, isso era através da amizade que Ely Mendes tinha com alguns integrantes da Torcida do Fluminense por causa do Carnarval na Portela Tradição, nome da época da Escola de Samba, e tinha também amizade com a galera da Raça Rubro Negra", concluiu Caico.
Português já tinha comentado isso.
 “Só para lembrar a FJV e Young Flu tinham uma amizade também nos anos 1980, tanto que cansamos de emprestar a nossa Sala no Maracanã a eles, quando eles jogavam contra o Flamengo, assim com já emprestamos a bateria a eles e eles a nós, tínhamos também amizade com a Fiel Tricolor e Garra Tricolor, mais nunca tivemos amizade com a Força Flu”, falou Português.
"Lembro também da Torcida do Botafogo, as Salas das Torcidas do Botafogo ficavam também a direita da Tribuna de Honra, próximo da nossa, quando eles jogavam fora do Maracanã, quantas vezes no fim do jogo do Vasco aquela Kombi preta com o material da Torcida Jovem do Botafogo, Mancha Alvinegra, Raça Alvinegra, TOB ou da Folgada do Russão, chegando no meio da Torcida do Vasco e o pessoal abrindo a Sala para deixar o material, tempo bom esse, havia muito respeito entre as Organizadas", disse Flávio de Cabo Frio.

Força Jovem Sala do Maracanã 1977


Força Jovem Sala do Maracanã 1994