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FELIZ NATAL 2017 |
domingo, 24 de dezembro de 2017
sábado, 23 de dezembro de 2017
FORÇA JOVEM 1987: CHEGADA DE PAPAI NOEL NO MARACANÃ
As chegadas de Papai Noel no Maracanã dos anos 1980
eram bem mais animadas. Lá podia ter bandeiras e Torcidas Organizadas.
Havia mais de 200 mil pessoas nesse dia, era dia de Maraca lotado, era um mundo um pouco melhor e um RJ mais calmo!
Havia mais de 200 mil pessoas nesse dia, era dia de Maraca lotado, era um mundo um pouco melhor e um RJ mais calmo!
Chegada do Papai Noel no Maracanã, era o momento
marcante para todos os Cariocas, tinha desfile das bandeiras, crianças,
cantores, DJs, bailarinas, Xuxa, presépio, Abelhudos.
Eu Tenho algumas lembranças destas festas, de final de ano, não muito boa, no ano anterior (1986) estava tudo certo para que eu entrasse com uma das bandeiras no gramado e participasse da festa, do desfile das bandeiras.
Eu Tenho algumas lembranças destas festas, de final de ano, não muito boa, no ano anterior (1986) estava tudo certo para que eu entrasse com uma das bandeiras no gramado e participasse da festa, do desfile das bandeiras.
Finado Ely Mendes
nosso Presidente na época já tinha anotado o nomes da rapaziada que iria entrar,
e eu estava escalado, todo feliz, emocionado, na hora que já estava tudo certo,
veio um amigo da Torcida, e retirou a bandeira das minhas mãos, quase fui as
lagrimas, aceitei na boa, a final de contas, ele era um dos antigos da Torcida,
fiquei na minha, só vendo de longe a festa.
No ano seguinte (Dezembro
de 1987), estava eu de novo na festa do Papai Noel, só para poder entrar com a
minha bandeira da FJV no gramado.
Me lembro que cheguei
as 06:00 hs da manhã e meu nome estava na lista, para entrar com uma das
bandeira, a primeira vez no gramado do Maracanã é um momento que ninguém
esquece, acredito que sempre foi um dos sonhos de qualquer garoto de Torcida
Organizada na época.
Pela 1ª vez pude
entrar no gramado de um Estádio de futebol, foi um sonho realizado, naquele
dia, de Dezembro de 1987, com 18 anos, a emoção era forte, chorava de alegria,
as crianças e os adultos Vascaínos gritavam o nome do nosso Clube. VASCOOOOOO,
era de arrepiar a alma, um sentimento inexplicável, Eu sair de lá com a missão
e o sonho realizado.
Vivi grandes momentos
no Maracanã como torcedor. Valeu a pena esperar...!!!
Agradecimento ao nosso Eterno Presidente Ely Mendes e Sueli Araujo, por deixarem viver essa oportunidade e experiência.
Agradecimento ao nosso Eterno Presidente Ely Mendes e Sueli Araujo, por deixarem viver essa oportunidade e experiência.
Delcio Índio, FORÇA JOVEM, DINOSSAUROS 1970.
Fotos: YouTube Gabigabosa![]() |
Força Jovem Chegada de Papai Noel 1987 |
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Força Jovem Chegada de Papai Noel 1987 |
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Força Jovem Chegada de Papai Noel 1987 |
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Força Jovem Chegada de Papai Noel 1987 |
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Força Jovem Chegada de Papai Noel 1987 |
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Força Jovem Chegada de Papai Noel 1987 |
terça-feira, 5 de dezembro de 2017
VASCO 2017: LIVRO "100 ANOS DA TORCIDA VASCAÍNA", 2017 SÃO JANUÁRIO - 90 ANOS
“Portões Fechados, Corações Abertos”
Evandro Domingues–
blogueiro vascaíno
2017
São Januário – 90 anos
Motivo
de orgulho para todos os vascaínos, o glorioso estádio do nosso clube comemorou
nove décadas em 2017 com a expectativa do time do Vasco alcançar o
tricampeonato carioca e de uma boa campanha na sua volta a Primeira Divisão no
Brasileirão.
Palco
histórico de comemorações cívicas na Era Vargas e o maior estádio do país até
1940, nosso campo esportivo em festas voltou a brilhar nas manchetes dos
jornais e revistas. No entanto, não foram apenas as notícias sobre as
comemorações, mas também foram destaques as manifestações de sócios e
torcedores contra a diretoria e a sua interdição por quase três meses em função
de uma briga generalizada ocorrida no clássico contra o Flamengo numa partida
do campeonato brasileiro.
Para
o campeonato carioca chegou o atacante Luis Fabiano no fim de fevereiro,
trazendo uma grande esperança para a torcida vascaína que lotou o aeroporto e
fazendo uma festa inigualável em sua apresentação no estádio de São Januário. O
jogador fez questão de agradecer o apoio recebido: "primeiramente gostaria
de agradecer a recepção maravilhosa. É uma coisa que ficará guardada para minha
carreira", e continuou agradecendo "estou muito feliz, de verdade.
Torcida do Vasco tem um peso muito grande. Carrega a gente. Vamos correr por
eles".
O
atacante de 36 anos, com passagens vitoriosas por São Paulo e seleção
brasileira, foi a maior aposta do clube para a conquista do tricampeonato
carioca e um bom desempenho na volta do Clube da Colina para a Primeira
Divisão.
Nos
estádios brasileiros e cariocas a polêmica envolvendo torcedores foi revivida
com a proposta de torcida única nos clássicos por determinação da Justiça após
a morte de um torcedor do Botafogo provocada por um torcedor do Flamengo.
Eurico Miranda ameaçava não colocar o time em campo. Pesquisadores, no entanto,
contestavam essa medida, alegando falta de eficácia como ação controladora das
permanentes brigas entre torcedores rivais. Para Bernardo Hollanda[1]
“o princípio de torcida única é problemático, pois se trata de uma espécie de
vitória da intolerância, com o reconhecimento da incapacidade do poder público
de permitir o ir e vir dos torcedores e com a própria ausência do espírito
esportivo na convivência com o diferente”, concluiu.
Em
São Januário, durante a partida entre Vasco e Portuguesa um torcedor do
Flamengo comparece ao estádio dentro da torcida cruzmaltina e coloca nas redes
sociais imagens suas com uma tatuagem do Flamengo e pede 100 curtidas. Logo uma
confusão se estabelece quando o torcedor é identificado. Por pouco ele não
seria linchado se não fosse a intervenção de integrantes da Ira Jovem que o
entregam para a polícia.
Em
abril a festa dos vascaínos estava voltada para celebrar os noventa anos do
estádio de São Januário. Símbolo da luta do clube para demonstrar aos rivais a
sua grandeza, o estádio continua sendo um motivo de orgulho e representação do
esforço de associados em manter a tradição do “Caldeirão”, como ele passou a
ser chamado carinhosamente nos últimos 20 anos.
O
campeonato carioca termina com o clube sendo eliminado pelo Fluminense nas
semifinais. Pouco depois da eliminação na Copa do Brasil. A verdade é que foram
poucos momentos que a torcida do Vasco pode vibrar com o time e seus ídolos
neste primeiro semestre. Apenas o goleiro Martin Silva e o jovem Douglas
mereceram os aplausos durante toda a competição. Foram poucas as gozações para
os adversários, com destaque para o jogo com o Flamengo, no Maracanã, no
segundo turno (Taça Rio) e os gritos da torcida de “eliminado”, num clássico
que reuniu pouco mais de 20 mil espectadores. Nem mesmo o título da Taça Rio
diante do Botafogo no Engenhão empolgou a galera.
Restou
o desafio de fazer uma boa campanha no retorno a primeira divisão do campeonato
brasileiro. Apesar do desastre na derrota inicial para o Palmeiras de goleada
(0 a 4), os torcedores abraçaram o time em São Januário lotando o estádio
(maior público do ano no local: quase 18 mil pagantes) no primeiro jogo do
brasileirão em nossa casa. No horário de 11 horas da manhã, o estádio
presenciou uma linda festa que culminou na vitória sobre o Bahia e o gol de
número 400 da carreira de Luis Fabiano.
O
jogo mais polêmico do ano para os vascaínos foi disputado justamente em São
Januário em julho com o Flamengo. Um tumulto generalizado entre a torcida do
Vasco e a PM (dentro e fora do estádio) acarretou uma pena de interdição de
nossa praça de esportes por vários jogos. Para o historiador Luiz A. Simas o
que aconteceu neste jogo refletia problemas muito mais profundos na sociedade:
“não é apenas sobre futebol. É sobre a cidade. A tragédia de ontem em São
Januário é derivada de inúmeros fatores, tais como o despreparo da PM, a crise
política do Vasco, a cultura da violência como elemento de sociabilidade entre
membros de torcidas, a construção de pertencimento a um grupo a partir do ódio
ao outro (elemento marcante da relação entre Vasco e Flamengo nas últimas
décadas), o esfacelamento da autoridade pública no Rio de Janeiro, etc”.
Para
os sócios e torcedores ir ao estádio seria apenas para a visita da exposição promovida
pelo Departamento de Marketing intitulada “119 anos vestindo a Camisa”,
apresentando inúmeras roupas históricas do clube. Aliás este foi o tema do
documentário Segunda Pele Futebol Clube, retratando colecionadores de camisas
de futebol e a sua relação de paixão com a memória do clube. Entre os
entrevistados estava o torcedor vascaíno Paulo Reis.
Mesmo
proibidos de entrarem em São Januário os torcedores vascaínos prestigiaram o
time incentivando-o do lado de fora. Milhares de torcedores deram um “abraço
coletivo” no jogo entre Vasco e Grêmio
(futuro campeão da Libertadores em 2017). A vitória que marcava a estreia do
técnico José Ricardo foi muito comemorada. Para o atacante Nenê, a presença da
torcida incentivando e acompanhando o jogo ao redor do estádio foi decisivo
para o resultado positivo: “ O
barulho da torcida, mesmo de fora do estádio, foi fundamental para continuarmos
com a mesma determinação até o fim”, revelou o atacante.
Depois
do período da punição, a diretoria vascaína preferiu realizar os jogos como
mandante no estádio do Maracanã visando impedir as constantes manifestações
presentes nas arquibancadas de São Januário com o coro sempre presente de “Fora
Eurico!”.
Quando
vieram as eleições em novembro, as duas principais chapas tiveram uma acirrada
disputa que dividiu sócios, torcedores e torcidas organizadas, terminando com a
vitória da situação (Eurico Miranda se reelegia com 2111 votos), enquanto a
oposição (lideradas por Julio Brant) alcançava 1975 votos. Embora o clima da
disputa deste ano tenha sido mais civilizado que nas eleições passadas, não
faltou a polêmica em torno da Urna 7. Caso a urna seja invalidada, a vitória
ficaria com a oposição.
O
último jogo do ano foi disputado justamente no cenário que comemorava 90 anos
de glórias. A partida contra a Ponte Preta representava muito para os
vascaínos. Uma vitória daria oportunidade ao clube voltar a disputar a Taça
Libertadores em 2018. E a torcida deu mais uma vez uma lição de amor ao clube
proporcionando o maior público no estádio do ano (cerca de 22 mil pessoas).
O
resultado final deixou o Vasco em 7° lugar (entrando na pré-Libertadores). Uma
surpresa para aqueles que desconfiavam do time que começou a competição com uma
derrota por 4 a 0 para o Palmeiras.
A
previsão pessimista de luta para não ser rebaixado não se confirmou. O time
conseguiu se superar mesmo depois da crise com a troca de técnico (Milton
Mendes saiu e entrou José Ricardo no meio da competição). Fora de campo a
expectativa da galera continuava com a indefinição do novo presidente para os
próximos 3 anos.
Sem
dúvida, foi um ano que o brilho maior ficou os 90 anos de nosso estádio e a
presença assídua da torcida que soube honrar e fazer juz aos torcedores do passado
que ajudaram a construir uma obra que permanece na memória afetiva de todos os
vascaínos. Assim como em 1927, quando não alcançamos o título, neste ano também
passamos em branco. Quem sabe não pavimentamos neste ano um novo caminho de
glórias com a conquista da Libertadores no ano seguinte e cantar esta música
entoada nas arquibancadas
“Eu
vou torcer
Aqui
eu ergui meu templo para vencer
Eu
já lutei por negros e operários
Te
enfrentei, venci, fiz São Januário
Camisas
Negras que guardo na memória
Glória,
lutas, vitórias esta é minha história
Que
honra ser
Saiba
eu sou vascaíno, muito prazer
Jamais
terás a cruz, este é meu batismo
Eu
tive que lutar contra o teu racismo
Veja
como é grande meu sentimento
E
por amor ergui este monumento..."
Fonte: Livro “100
anos da Torcida Vascaína”, escrito pelo historiador Jorge Medeiros.
[1] Entrevista
para as páginas amarelas da Revista Veja após a repercussão do assassinato em 2
de março de 2017 de Moacir Bianchi por
integrantes da própria torcida que ajudou a fundar: a Mancha Verde. Fonte:
Revista Veja 9 março de 2017.
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