domingo, 30 de julho de 2017

VASCO 2017: LIVRO "100 ANOS DA TORCIDA VASCAÍNA", 1899 O CLUBE DIVIDIDO

                                  “A cruz vascaína é, definitivamente, a "Cruz de Cristo".
                                           Henrique Hubner – Centro de Memória do Clube

1899                     O Clube Dividido
            
Antes do clube completar um ano de existência ocorre uma cisão que quase leva ao fim da agremiação. Um grupo de associados, liderados pelo  próprio presidente Francisco do Couto resolve sair do clube e fundar outro. O Club de Regatas Guanabara.
            O motivo da discórdia era o aparecimento de duas posições opostas sobre a localização ideal para a sua sede. Uma parte dos sócios (maioria) queria que a sede ficasse próxima a Praia de Santa Luzia onde ficava a garagem na qual eram guardados os barcos. A corrente minoritária queria ir para a Praia de Botafogo.
            O grupo vencedor se instalou onde queria: na Travessa Maia, alugando uma sede onde também estavam instaladas as sedes próprias de outros clubes de regatas. Lá já estavam o Club de Regatas e Natação, o Club do Boqueirão do Passeio e o Clube Internacional de Regatas. Não se tratava de uma simples escolha de local A ou B. Tratava-se de definir a prioridade para o deslocamento de seus atletas e associados, moradores no Centro e arredores. Como a Zona Sul era um local distante, o resultado seria o afastamento progressivo dos fundadores e a provável composição de uma nova força política que adotaria os mesmos critérios seletivos dos outros clubes da Zona Sul.
Manter o clube no Centro foi uma decisão acertada, mas o resultado foi o afastamento de diversos sócios e o desfalque de vários barcos que são levados pelos dissidentes.
Fonte: Livro “100 anos da Torcida Vascaína”, escrito pelo historiador Jorge Medeiros.


Vasco Jornal Semana Esportiva 1899





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