“A cruz vascaína é, definitivamente, a "Cruz de
Cristo".
Henrique Hubner –
Centro de Memória do Clube
1899 O Clube Dividido
Antes do clube completar um ano de existência
ocorre uma cisão que quase leva ao fim da agremiação. Um grupo de associados,
liderados pelo próprio presidente
Francisco do Couto resolve sair do clube e fundar outro. O Club de Regatas Guanabara.
O motivo da discórdia era o aparecimento
de duas posições opostas sobre a localização ideal para a sua sede. Uma parte dos
sócios (maioria) queria que a sede ficasse próxima a Praia de Santa Luzia onde
ficava a garagem na qual eram guardados os barcos. A corrente minoritária
queria ir para a Praia de Botafogo.
O grupo vencedor se instalou onde
queria: na Travessa Maia, alugando uma sede onde também estavam instaladas as
sedes próprias de outros clubes de regatas. Lá já estavam o Club de Regatas e
Natação, o Club do Boqueirão do Passeio e o Clube Internacional de Regatas. Não
se tratava de uma simples escolha de local A ou B. Tratava-se de definir a
prioridade para o deslocamento de seus atletas e associados, moradores no
Centro e arredores. Como a Zona Sul era um local distante, o resultado seria o
afastamento progressivo dos fundadores e a provável composição de uma nova força
política que adotaria os mesmos critérios seletivos dos outros clubes da Zona
Sul.
Manter
o clube no Centro foi uma decisão acertada, mas o resultado foi o afastamento
de diversos sócios e o desfalque de vários barcos que são levados pelos
dissidentes.
Fonte: Livro “100 anos da
Torcida Vascaína”, escrito pelo historiador Jorge Medeiros.
Vasco Jornal Semana Esportiva 1899 |
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