terça-feira, 8 de agosto de 2017

TOV 1958: A FLAUTA DE SEU RAMALHO

Nunca tocou música, mas sabe dar a clarinetada da vitória – Uma figura singular da Torcida do Vasco – Cada filho tem o nome de um crack Vascaíno.
Domingo, cedo, Domingos Ramalho, o “Homem do Talo de Bambu”, o corneteiro solitário do Vasco, apareceu em São Januário, com o seu talo e sua prole: Tereza Herrera, Maria de Lourdes, Nanci Marta, José Luis Pinga, Valter e Carlos Alberto.
- Esses nomes, esclareceu, constituem uma homenagem ao nosso grande, inigualável, invencível e eterno Vasco da Gama.
Explica, mais adiante, acariciando sua filhinha de ano e pouco.
- Esta, por exemplo, é a Tereza Herrera. Ela nasceu, exatamente, no dia em que o Vasco conquistou na Espanha, o cobiçado troféu.

NUNCA TOCOU NA BANDA
Ramalho, baiano de Ilhéus, afirma que está no Rio, desde 1944.
- Quando começou a soprar sua flauta de bambu?
- Em 1946. Já lá se vão 12 anos.
- Era Vascaíno em Ilhéus?
- Então acha que poderia ser outra coisa, Flamengo, por exemplo?
- Ganha alguma coisa para soprar o talo?
- Só a vitória do Clube.
- É sócio do Vasco?
- Graças a Deus. Hoje, quem paga a minha mensalidade é seu Jaime Alves.
Fonte: Jornal dos Sports 22 de Dezembro de 1958.

TOV Jornal dos Sports 1958

TOV Ramalho Jornal Estado de São Paulo 1958



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